História da Raça
Era necessário um cão que suportasse percorrer longas distâncias por um terreno difícil sob o calor e controlasse o gado sem latir. Em 1840, um homem chamado Hall cruzou alguns Blue Smooth Highland Collies com os Dingos produzindo uma linhagem conhecida como Heelers. Um macho especialmente importante foi um cachorro chamado Bentleydog, considerado o responsável pela mancha branca que se encontra na cabeça dos Australian Cattle Dogs de hoje. Outros criadores cruzaram seus Heelers com outras raças, incluindo o Bull Terrier, o Dálmata e mais tarde o Kelpie preto-castanho, uma raça de cães de pastoreio de ovelhas. O resultado foi um cão com os instintos de pastoreio do Collie e do Kelpie; a resistência e o estilo tranquilo do Dingo; e o bom senso e o instinto protetor do Dálmata, todo com um estilo de pelo padronizado. Na medida em que os cães se tornaram vitais para a indústria do gado de Queensland, eles ganharam o nome de Queensland Blue Heeler. Mais tarde ficaram conhecidos como Australian Heeler, e finalmente Australian Cattle Dog.
Em 1897 foi criado um padrão para a raça com ênfase nos seus traços Dingo. O Australian Cattle Dog demorou para chegar à América, talvez por sua semelhança com as raças de pastores já estabelecidas. Quando teve chance, ele mostrou seu valor e foi muito bem aceito como pastor e como animal de estimação.
Este cão necessita de uma ocupação ou ele mesmo se encarregará de arrumar algo para fazer. Recebendo desafios mentais exercícios físicos pesado, todos os dias. É um dos cães mais obedientes e também é muito companheiro de aventuras. Fiel e instintivo de proteção tornam o Australian Cattle Dog num cão ideal, ideal para guarda de fazebdeiro, de rebanhos e da propriedade. Tem desconfiança com estranhos, mas é fácil de manejo, principalmente quando está em pista de exposições.
Cuidados necessários
O Australian Cattle Dog foi criado para ser ativo e incansável. Precisa de muita atividade física e mental, bem mais do que um simples passeio de coleira. Uma boa corrida ou um longo treino, juntamente com aulas de obediência e outro desafios intelectuais, são essências todos os dias. O Australian Cattle Dog fica mais feliz quando tem algum trabalho pra fazer. O Australian Cattle Dog precisa ser escovado ou penteado toda semana para remover pelos mortos.
Saúde:
- Principais Preocupações: CHD, OCD, surdez, PRA
- Preocupações Menores: Nenhuma
- Vistos Ocasionalmente: Catarata, luxação do cristalino, PPM e vWD
- Exames sugeridos: Quadril, audição e olhos
- Expectativa de vida: 10 à 13 anos
- Família: Pastoreio, pecuária
- Área de origem: Austrália
- Função Original: criação de gado
- Tamanho médio do macho: Alt: 45-50 cm, Peso: 15-20 kg
- Tamanho médio da fêmea: Alt: 43-48 cm, Peso: 15-20 kg
- Outros nomes: Queensland heeler, blue/red heeler
Ficha da raça:
- Raça: Australian Cattle Dog
- Poís de origem: Austrália
- Nome Original: Australian Cattle Dog
- Utilização: Pastoreio
- Porte: Médio
- Grupo: 1
- Rankig da inteligência: 10º posição
- Necessidade de exercícios diários: Alta
- Temperamento: Inteligente, obediente, corajoso.
- Adestrabilidade: Muito alta
APARÊNCIA GERAL:
Um cão de trabalho forte, compacto, simetricamente construído, com habilidade e desejo de cumprir as tarefas a ele atribuídas, embora sejam cansativas. Sua combinação de substância, potência, equilíbrio e condicionamento muscular rígido deve lhe conferir a impressão de grande agilidade, força e resistência. Qualquer tendência é rusticidade ou fragilidade é uma falta séria.
CABEÇA: Deve ser forte e proporcional às outras partes do cão, mantendo as medidas de sua formação geral.
REGIÃO CRANIANA
Crânio: Largo e ligeiramente arqueado entre as orelhas.
REGIÃO FACIAL
Trufa: Preta
Focinho: Largo, porém bem cheio abaixo dos olhos, diminuindo gradualmente para formar um focinho de comprimento médio.
Lábios: Fortemente ajustados e secos.
Bochechas: Musculosas, sem serem grosseiras nem proeminentes.
Dentes: Sadios, fortes, bem espaçados, fazendo uma mordida em tesoura, com os dentes incisivos inferiores fechando por trás, apenas tocando os superiores. Como é exigido o difícil trabalho de tocar o gado por controle ou mordendo, dentes sadios e fortes são muito importantes.
Mandíbula: Forte, profunda e bem desenvolvida.
Olhos: Devem ser de forma oval e tamanho médio, e, inseridos no plano da pele. Sua cor é marrom escuro. Quando um estranho se aproxima, um brilho de advertência ou desconfiança é característico.
Orelhas: De tamanho médio, preferivelmente pequenas e largas na base, musculosas, portadas eretas e moderadamente pontudas, sem serem em colher ou de morcego. As orelhas estão inseridas no crânio bem afastadas e inclinadas para fora; sensíveis, no uso, e eretas quando em alerta; o couro deve ser grosso e a face interna do pavilhão auditivo muito bem revestida de pelos.
Pescoço: Extremamente forte musculoso e de comprimento médio, engrossando para articular-se com o tronco, e sem barbelas.
Tronco: O comprimento desde a ponta do esterno até as nádegas é maior que a altura na cernelha, guardando a proporção de 10:9. A linha superior é de nível.
Dorso: Forte.
Lombo: Largo, forte e musculoso.
Flancos: Profundos.
Garupa: De preferência longa e inclinada.
Peito: Profundo, musculoso e moderadamente largo.
Costelas: Bem arqueadas e bem anguladas, sem ser em barril.
Cauda: De inserção moderadamente baixa, seguindo o contorno da garupa inclinada. Seu comprimento atinge, aproximadamente, os jarretes. Em descanso, deve ser portada pendente numa curva bem suave. Em movimento ou em estado de excitação, a cauda pode ser levantada, mas em circunstância alguma qualquer parte da cauda deverá ultrapassar a vertical que passa pela sua raiz. A cauda deve ter uma boa pelagem em pincel.
MEMBROS
Anteriores: Fortes, ossatura de seção redonda, estendendo-se até as patas, vistos de frente, devem ser retos e paralelos.
Ombros: Fortes, inclinados, musculosos, bem angulados com o úmero e, na cernelha, não devem ser muito próximos. Embora os ombros devam ser fortes e de boa ossatura, ombros carregados e frentes pesadas irão interferir na correta movimentação e limitar sua capacidade de trabalho.
Metacarpos: Devem apresentar flexibilidade e, vistos de perfil, possuem discreta angulação com o antebraço.
Posteriores: São amplos, fortes e musculosos. Vistos por trás, os posteriores, dos jarretes às patas, são retos, paralelos, nem fechados nem abertos demais.
Coxas: Longas, largas e bem desenvolvidas.
Joelhos: Bem angulados.
Jarretes: Fortes e curtos.
Patas: Arredondadas e possuem dedos curtos, fortes, bem arqueados e mantidos juntos e compactos. As almofadas plantares são grossas e profundas. As unhas são curtas e fortes.